terça-feira, 31 de março de 2009

O dinamismo do Mercado Imobiliário Atual


               Está nos meus planos comprar um imóvel dentro de 1 ano ; quando devo começar a pesquisar? A resposta é: ONTEM!

                Quanto mais informações você tiver do mercado, do seu funcionamento, dos tipos de imóveis, das diferentes formas de negociação e pagamentos, das taxas de juros e descontos,  das construtoras que atuam no mercado, áreas valorizadas, tipos de construção; melhor.

                Se neste período de conhecimento do mercado encontrar algum imóvel que ache que seja o ideal para as suas expectativas não se iluda. Em 1 ano o mercado muda completamente. Em 1 ano, este imóvel provavelmente (quase certamente) não estará mais disponível no mercado. Se estiver, não estará mais com o mesmo valor de venda, nem muito menos com o mesmo prazo para pagar.

                Imóvel, como já comentei em “posts” anteriores, deve ser comprado com base em bastante estudo, pesando prós e contras, custo, beneficio e necessidade; mas esta pesagem deverá ser feita antes de realmente você se decidir por buscar o imóvel. Ao iniciar realmente sua pesquisa, você já saberá o que pode e o que quer comprar, e de que maneira poderá ou não pagar.

                Se você decidir inverter a ordem das coisas, corre o grande risco de      ficar a ver navios na hora que realmente se decidir por qual imóvel quer comprar. Creio que isso pode se aplicar á maioria dos bens de valor um pouco mais elevado, como automóveis, eletrodomésticos, etc.

 

 

Marco Duarte

Fort - Negócios Imobiliários
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segunda-feira, 30 de março de 2009

Imóveis Supervalorizados

A exemplo de outras cidades no país, o mercado de imóveis de Fortaleza está vivendo a síndrome da supervalorização dos imóveis. Vários fatores levaram a isso, e é sobre estes fatores que irei comentar neste “post”.

                A oferta maior de crédito por parte dos bancos e construtoras, a diminuição da taxa de juros, aumento do prazo, aumento do poder aquisitivo da população e a diminuição da quantidade de áreas disponíveis para novas construções são, no meu ponto de vista, os grandes motivos para esse aumento no valor dos imóveis em Fortaleza nos últimos anos.

                Me impressiona ter constatado em minhas pesquisas de mercado para meus clientes, imóveis novos e recém entregues (prontos para morar), a serem vendidos num valor inferior do que imóveis ainda em fase de pré lançamento (na planta, e com um prazo de 3, 4 anos para serem entregues), mas com as mesmas características. Tudo bem que as construtoras exigem uma entrada um pouco maior para imóveis já prontos e esticam mais o pagamento para imóveis em fase de pré-lançamento, mas realmente não vejo razão para tal reajuste, pois o imóvel pronto, inclusive já dá condições de ser aprovado o financiamento pelo banco ou a ser usada a carta de crédito pelo consórcio.

                Creio que a falta de áreas disponíveis para novas construções seja uma razão para o aumento no valor dos terrenos, e conseqüentemente, no valor de venda dos imóveis. Mas não vejo razão para, por exemplo, um imóvel sendo lançado no bairro da Messejana ou da Maraponga, em um terreno que não tem tanta valorização, ser vendido pelo mesmo preço de um apartamento recém entregue no bairro da aldeota, Dionísio Torres ou Meireles por exemplo.

                A grande maioria das pessoas não tem o real conhecimento do mercado imobiliário, e se encantam pelos ótimos prazos, pela taxa de juros menor, pela facilidade no cadastro para a compra, pelo “oba-oba” que se formou em torno do mercado e acabam se deixando levar pela empolgação e comprando imóveis “aleatoriamente”, muitas vezes sendo explorados e pagando valores acima do que realmente seria justo pagar pelo imóvel “X” ou “Y”.

                Pese na balança de precisão os prós e os contras de cada opção de compra que seu corretor lhe der. Não pense só no custo e nem pense só no benefício. É necessário que custo e benefício sejam analisados juntos para que se possa chegar a uma conclusão mais acertada em relação á compra.

                As opções são muitas, para todos os bolsos e gostos, porém com essa supervalorização, quanto menos você tiver para pagar e mais precisar parcelar, mais caro sairá seu imóvel e mais ainda vai pagar de juros. Vale o sacrifício de pagar 2x o valor do imóvel só de juros? Comprar um imóvel mais caro, só pelo simples fato de poder ter mais prazo para pagar? Isso só quem realmente vai poder responder é você! Existem casos e casos. O seu pode se aplicar nesta situação, mas como falei: pese na balança de precisão o custo e o benefício; se os 2 estiverem em sintonia á sua necessidade, ótimo; se não estiverem, espere mais um pouco e não tenha pressa, pois imóvel é um bem na maioria das vezes, para a vida toda.

Marco Duarte
 
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quarta-feira, 25 de março de 2009

Com déficit de 8 milhões de residências no país, governo lança hoje pacote para 1 milhão de moradias

Do UOL Notícias 

Em Brasília *
O governo federal anunciará nesta quarta-feira (25) um pacote habitacional que prevê a construção de 1 milhão de moradias até o final de 2010. Com o subsídio ao financimento da casa própria, o governo pretende reduzir o déficit habitacional, estimado em 8 milhões de residências no país, e gerar empregos no setor de construção civil.

O pacote, que deverá ser direcionado à população de baixa renda, foi negociado pelo Executivo com governadores e prefeitos de várias partes do país. O governo quis saber quais as contribuições que Estados e municípios poderiam oferecer e teria incentivado a disponibilização de áreas para construção das habitações.

Ontem (25), o Ministério do Trabalho divulgou que R$ 12 bilhões do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) serão liberados o programa habitacional. A previsão é que R$ 4 bilhões sejam utilizados ainda este ano e o restante entre na proposta orçamentária do ano que vem.

Em discurso em Rondônia, no último dia 12, o presidente Lula disse que as prestações devem ser isentas de seguro de vida, o que baratearia o financiamento. Disse ainda que o pagamento do valor integral da parcela seria exigido apenas depois da entrega das chaves. O presidente também antecipou que o padrão de juros do financiamento das moradias seria "totalmente diferente".

O pacote poderá incluir ainda redução de impostos para a construção civil. As casas a serem financiadas teriam padrões diferentes. Um para quem ganha até três salários mínimos (R$ 1.395), outro para quem tem renda de até R$ 4.650. O valor máximo do imóvel seria R$ 130 mil.

Os sindicalistas defendem a contratação de trabalhadores para as obras de construção das moradias apenas com registro em carteira. Segundo os representantes, mais da metade dos trabalhadores da construção civil não tem carteira assinada.

As casas poderão ter um sistema de energia solar, uma reivindicação dos representantes sindicais para reduzir os gastos com a conta de luz. Também há a expectativa que os imóveis não possam ser revendidos durante um determinado período.

Pacote contra a crise 
Inicialmente, o governo previa a construção de 200 mil casas. O número subiu para 500 mil, até chegar ao total de 1 milhão. 

Antes de anunciar o pacote, o governo realizou vários encontros com governadores e prefeitos, essencialmente para saber quais as contribuições que Estados e municípios poderiam dar para reduzir os custos do financiamento. Uma das idéias era a disponibilização de áreas para a construção das casas.

O governo também buscou formas de reduzir o peso do seguro de vida sobre as prestações, já que ele aumenta de acordo com a idade do mutuário. O padrão de juros também deveria ser "totalmente diferente", na visão do presidente Lula. 

Nas reuniões com o Executivo, os governadores defenderam a desburocratização do processo e a descentralização dos recursos. Nesta terça, o secretário da Habitação de São Paulo, Lair Krähenbühl, disse que o governo federal poderá ter "dificuldades" para cumprir a promessa dentro do prazo anunciado, por conta do "processo lento" de construção de casas. 

* Com informações da Agência Brasil e da Folha Online



terça-feira, 24 de março de 2009

O que Raios é "INCC" e "IGPM"? Quando são aplicados? Como são calculados?

O que é o INCC/FGV:


            Elaborado pela Fundação Getúlio Vargas, afere a evolução dos custos de construções habitacionais. É uma estatística contínua, de periodicidade mensal para os 18 municípios das seguintes capitais de estados do país: Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Maceió, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória. O índice nacional é levantado pela FGV desde Janeiro de 1944.


             Os índices de custos da construção estão subdivididos em residenciais e obras públicas de engenharia civil ou infra-estrutura. Os principais índices, específicos para construções residenciais, são: Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), Índice de Custo da Construção do Rio de Janeiro (ICC-RJ) e Índice de Edificações.

 

  • Índice Nacional de Custo da Construção (INCC)


É um dos três itens que compõem o Índice Geral de Preços (IGP), representando 10% do índice. Sua divulgação teve início em fevereiro de 1985, como resultado do encadeamento da série do Índice de Custo da Construção - Rio de Janeiro (ICC-RJ), mais antiga, com a série do Índice de Edificações, mais abrangente geograficamente.


Como nos demais componentes do IGP, também é apresentada a versão do INCC para o mercado (INCC-M), que é calculado entre os dias 21 do mês anterior ao dia 20 do mês de referência (O INCC é calculado entre o primeiro e o último dia do mês civil)


      É utilizado para reajustar o valor dos imóveis mensalmente durante sua construção, conseqüentemente, as parcelas a serem pagas durante a construção sofrem este reajuste mensal.


 IGPM – INDICE GERAL DE PREÇOS DE MERCADO


IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) - Calculado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), sua coleta de dados é efetuada entre o dia 21 do mês anterior ao dia 20 do mês de referência.

 

É formado por três taxas:


 - Índice de Preços por Atacado (IPA) - que corresponde a 60% do IGP-M;

- Índice de Preços ao Consumidor (IPC) - que responde por 40% do IGP-M total;

-Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) - que é 10% do IGP-M. 



A cada decêndio (Período de 10 dias) do período de coleta ocorrem divulgações de prévias. O IGP-M foi criado com o objetivo de se possuir um indicador confiável para as operações financeiras, especialmente as de longo prazo, sendo utilizado para correções de Notas do Tesouro Nacional (NTN) dos tipos B e C e para os CDB pós fixados com prazos acima de um ano.


O IGPM é utilizado também como taxa de juros no financiamento imobiliário junto as construtoras, que na maioria das vezes cobram a taxa de IGPM + 1% ao mês, após a entrega do imóvel.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Diferença do m² chega a 144% em Fortaleza (Diário do Nordeste em 19/03/2009)


Uma grande surpresa no fechamento dos preços dos imóveis em 2008 foi a retomada da valorização do Centro 


De frente para o mar ou mais afastado do caos urbano? Em bairro tradicional ou próximo a centros comerciais? Fatores como estes, aliados ao próprio perfil do empreendimento, influenciam o preço do metro quadrado nos bairros de Fortaleza. Para se ter uma idéia, dados do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis do Ceará (Secovi-CE) mostram que o custo do metro quadrado construído na Capital, somente entre os dez locais mais demandados, varia até 144,5%. 

O Meireles continua sendo o local mais valorizado da cidade, com R$ 4.615,82 por metro quadrado. Em seguida, aparece o bairro de Fátima, com R$ 3.106,18. O Porto das Dunas, que é considerado bairro da Capital no mercado imobiliário, embora fique no município vizinho de Aquiraz, vem em terceiro, com R$ 3.084,66. 

A lista das dez regiões mais demandas da cidade incluem, ainda, Aldeota (R$ 2.910,91), Papicu (R$ 2.850,05), Cocó (R$ 2.723,63), Cambeba (R$ 2.377,87), Centro (R$ 2.170,51), Cidade dos Funcionários (R$ 1.990,65) e Monte Castelo (R$ 1.887,86). De acordo com Sérgio Porto, presidente do Secovi-CE, a não ser que se façam grandes investimentos em infra-estrutura, os bairros continuam os mesmos em termos de valorização.

“O preço do metro quadrado é uma percepção mercadológica: se nós, como consumidores, percebemos que o melhor lugar para se morar é na Beira-Mar, aí o metro quadrado lá vai ser mais caro”, explica. Ele reforça que o mercado imobiliário trabalha com conceitos, que mudam ao longo do tempo. “Hoje você tem empreendimentos mais afastados da cidade, em locais já estruturados como os condomínios fechados. Também há os residenciais com conceito de home clube que diferenciam o preço dentro de um determinado bairro”. 

Assim, ele explica que o Bairro de Fátima, por exemplo, é muito procurado por pessoas que querem morar perto de seus familiares, entre outros aspectos. Uma grande surpresa no fechamento dos preços em 2008 foi a retomada da valorização do Centro. “Há muito tempo não se faz nada comercial naquele bairro. Porém, há lançamentos de empresas como a Monteplan e a Jathay na área residencial”. Outra surpresa foi o Monte Castelo, onde 300 unidades foram vendidas em um empreendimento, puxando a valorização. De acordo com Porto, o recém-aprovado Plano Diretor de Fortaleza — que tem 60 dias para entrar em vigor — vai alterar “seguramente” os preços do metro quadrado em algumas áreas da cidade. “Qualquer plano diretor muda essa concepção porque ele vai priorizar determinadas áreas com investimentos em infraestrutura, vai dificultar a verticalização em áreas muito adensadas, permitir ou facilitar novos projetos imobiliários em áreas de baixo adensamento”, argumenta. 

2008 foi aquecido 

Em área valorizada ou não, o fato é que o mercado imobiliário nacional e cearense nunca vendeu tanto quanto em 2008. Embora ainda não disponha do fechamento do Estado, Sérgio Porto recorda que, no Brasil, foram mais de 280 mil unidades comercializadas. Para 2009, ele lembra que o setor vai depender de dois aspectos macroeconômicos que influenciam a compra de imóveis: o emprego e o crédito. “A dúvida é como vai transcorrer a questão do emprego na classe C porque ela é quem demanda a maior parte destes lançamentos imobiliários”.  

PREÇO DO IMÓVEL 
Localização, tamanho, idade e acabamento influenciam 

O presidente do Instituto de Avaliações Técnicas e Perícias de Engenharia do Ceará (Ibape/CE), Marcelo Cavalcante, explica que fatores determinam o valor de um imóvel. São eles: a localização, o tamanho da planta, tempo de construção do imóvel e, em caso de apartamento, a qualidade do revestimento externo e o andar. “Nessa extensão, é mais importante a área total do que a privativa. Na hora da avaliação de plantas similares, até o número de vagas na garagem influencia no valor final do imóvel”, observa o engenheiro. Em tempos de crise e de consumidor exigente, ele reforça ser necessário que o mercado cada vez mais se profissionalize. Sobre o futuro, Cavalcante acredita que surjam ainda mais oportunidades para as pessoas das classes Ce D adquirirem a casa própria. “A Caixa Econômica está aí. financiando com prazos maiores, menos juros e menos impostos. O Governo também tem apostado no público de renda mais baixa”. No entanto, o diretor Comercial da Apredial, João Carlos Gondim, ressalva que, atualmente com o estouro da crise econômica mundial, “as pessoas acabaram ficando mais receosas de assumirem dívidas a longo prazo. Embora as demissões sejam mais fortes no Sudeste do País, há quem tema perder o emprego durante o prazo do financiamento”, diz. Após o estouro da crise do subprime (no 2º semestre de 2008), o número de lançamentos imobiliários, conforme Gondim, também recuou em Fortaleza.


terça-feira, 10 de março de 2009

Comprei um imóvel como investimento. Quando devo vendê-lo?

Antes de responder esta pergunta, devo dizer quando você NÃO deve vendê-lo! A resposta é: Nunca venda seu imóvel antes de ele ser entregue.

Salvo raríssimas exceções nas quais o imóvel é supervalorizado pelo mercado, e é vendido por completo rapidamente. Dessa maneira se consegue ganhar um ágio encima do valor de compra, mas mesmo assim, é muito difícil que esse ágio seja tão alto quanto a valorização real do imóvel após sua entrega.

Um imóvel se valoriza baseado em alguns fatores (pode se desvalorizar também): Evolução do INCC durante a obra, aspectos macroeconômicos, credibilidade da construtora, aspectos de infra-estrutura ao redor do imóvel, e o principal: evolução da obra!

Você compraria um imóvel de uma construtora que não tem credibilidade no mercado, numa rua esburacada, longe de tudo escura e perigosa, em meio a uma crise na sua empresa, sem saber se terá condições de pagar o financiamento e com o imóvel sem ter sido entregue ainda? Creio que não!

Assim funciona o mercado imobiliário. Quanto mais estes fatores que citados acima estiverem em sintonia, o imóvel mais irá se valorizar.

Muito maior a possibilidade de você vender um imóvel pronto, e em pleno funcionamento (condomínio, vias de acesso, vizinhos, etc.) do que você vender um imóvel ainda sem o seu funcionamento estar completo.

Além disso, como comentado no “post” anterior, após a entrega do imóvel por parte da construtora e a liberação da prefeitura (Habite-se), aumenta-se consideravelmente o número de potenciais clientes, com a possibilidade do financiamento bancário e do consórcio.

Outro detalhe em relação á venda do imóvel, é que, se você comprou o mesmo a título de investimento, seria interessante que quitasse tudo antes da venda, assim teria um retorno mais real do dinheiro pago, pois se, por exemplo, só pagou 20% do valor do imóvel, só terá o retorno encima destes 20% pagos. Não vejo tanta vantagem assim.

Dicas:

- Analise bastante as possibilidades de valorização do imóvel antes de comprá-lo.

- Nunca venda o mesmo, antes de ele ter sido entregue e o habite-se expedido pela prefeitura.

- Quite, ou pague tanto quanto puder do imóvel antes de vender. E tente pagar a menor quantidade de juros possível, assim aumenta a margem de lucro.

- Não tenha pressa na hora da venda. Se tiver pressa, poderá não fazer um bom negócio.

- Na hora de vender, entregue o imóvel para um corretor confiável e habilitado. Se for tentar vender o imóvel só, irá tomar demais seu tempo e você não possui os meios que o corretor possui para divulgar seu imóvel e aumentar a possibilidade de fechar um bom negócio.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Financiar com a construtora, Com o banco ou fazer consórcio?

Creio que esta é uma das mais freqüentes perguntas que as pessoas têm me feito desde que iniciei no mercado.

 

A resposta é: DEPENDE!

 

Hoje em dia, as grandes construtoras também fazem papel de banco e permitem o financiamento com um prazo equivalente ao prazo dos bancos (10, 20 anos.). A burocracia é geralmente bem menor do que a dos bancos, mas o que pesa realmente são as taxas de Juros: “INCC” durante a construção e “IGPM” + 1% após a entrega do imóvel (Irei explicar sobre essas taxas de juros em um “post” posterior. Nem todo mundo tem a disponibilidade de pagar o imóvel á vista, e nem possuem a documentação necessária para conseguir um financiamento bancário, então recorrem ao financiamento pela construtora.

                Tanto o financiamento bancário como o consórcio imobiliário (carta de crédito) só são liberados após a entrega do imóvel e regularização junto á prefeitura (HABITE-SE), ou seja, durante a construção, se o cliente não tiver a disponibilidade de pagar um bom valor antecipadamente, irá ter que se submeter á taxa cobrada pela construtora (INCC), que no meu ponto de vista não é uma taxa alta, apesar de ser variável e todo mês mudar (Em jan/2009 a taxa foi de 0,33%).

                A dica para quem está querendo comprar imóvel é: JAMAIS faça o financiamento junto á construtora após a entrega do imóvel. Mesmo sendo praxe do mercado, acho um absurdo se cobrar IGPM + 1% de juros mensais. Tudo bem que as construtoras não têm a obrigação de fazer papel de banco e fazem isso para dar mais uma opção para os compradores que não podem fazer consórcio ou adquirir financiamento bancário.

                Algumas construtoras que possuem capital de giro para tal financiamento, preferem que o cliente financie a compra do que pague a vista, pois ela estará ganhando muito mais com os juros cobrados. Já outras, acabam “sendo obrigadas” a dar esta opção de financiamento próprio, por culpa do mercado, dos concorrentes, etc. Mas não têm capital de giro e acabam sendo prejudicadas com isso.

                O consórcio é uma ótima opção para quem não está com pressa para a compra do imóvel, pois funciona da seguinte maneira: se paga uma mensalidade que é estipulada baseada no prazo de pagamento e o valor da carta de crédito que se quer adquirir.

                Como funciona: Ao adquirir o consórcio, o comprador é alocado em um grupo e quota. Recebe um número. O seu grupo é o montante de pessoas que desejam adquirir o imóvel do mesmo valor que o seu. A quota é a sua identidade dentro do grupo. Mensalmente há um sorteio dentro do grupo, para ver qual quota é contemplada com o direito de receber a carta de crédito. Além deste sorteio, existe uma espécie de leilão, onde se dão lances de percentuais em relação ao valor total da carta. Dependendo do consórcio, 2 ou 3 são contemplados por sorteio e 2 ou 3 são contemplados por lance.

                Se você não tiver disponibilidade para dar um lance, terá que esperar ser sorteado, e sua contemplação poderá levar 1 mês ou 10 anos. Por isso digo que é uma modalidade feita para quem não tem pressa de adquirir o imóvel.

                A vantagem do consórcio é que as taxas de juros são infinitamente inferiores do que o financiamento pelas construtoras, e geralmente bem menor que o financiamento bancário. Se paga uma taxa de administração, um fundo de reserva e outras pequenas taxas que realmente são irrisórias se comparados aos praticados pelas construtoras.

                Eu, como corretor de imóveis e pela minha experiência de mercado daria a seguintes dicas:

- Se não tiver a documentação que a burocracia bancária exige para aprovar seu financiamento, o jeito é partir para o financiamento com a construtora, mas faça o possível para antecipar o tanto quanto conseguir das parcelas a serem pagas, pois isso aliviará o peso da taxa de juros em longo prazo. Geralmente mesmo se você tiver crédito e toda a documentação, se já tiver algum financiamento em seu nome, o crédito pode não passar.

- Se não tiver pressa para a compra do imóvel, você deve optar pelo consórcio. Se tiver disponibilidade para dar o lance para retirar a carta de crédito, ótimo.

- Aconselho o financiamento bancário para dois casos:

 

a) Se você não tem capital para antecipar pagamentos, mas tem crédito para aprovação do financiamento, deverá comprar o imóvel na planta, financiar com a construtora até a entrega do imóvel e passar para o financiamento bancário assim que possível. Assim, terá pago em média 20%, 30% do imóvel durante a construção, de maneira parcelada e com uma pequena taxa de juros, e não precisará pagar um “balão” para poder ter o crédito aprovado, pois os bancos financiam, na maioria das vezes, no máximo 80% do valor do imóvel (a avaliação do valor do imóvel é feita por peritos do banco)

b) Como investimento. Tanto para comprar um imóvel na planta, como um usado e alugar. Por exemplo: Sua parcela de financiamento é de R$ 1.000,00 e você está alugando o imóvel por R$ 800,00. Você paga R$ 200,00 e no fim, o imóvel é seu. Querendo vender, você terá condições de embolsar um bom dinheiro, pagando 20% do valor total do financiamento (cada caso é um caso). Lembrando que imóvel é um investimento de médio-longo prazo. Se quiser ganhar dinheiro rápido com imóvel, esqueça! Lembrando que esta modalidade também pode se aplicar se tiver optado pelo consórcio.

Este post é um tanto quanto complexo e cheio de ramificações. Em breve postarei separadamente as possibilidades de cada modalidade de financiamento.

APRESENTAÇÃO

Olá a todos! 

Irei dividir este primeiro “post” do blog em 3 itens:

1-     - Minha apresentação pessoal e profissional,

2-      - As razões pelas quais decidi criar este blog,

3-     - As finalidades e a proposta de funcionamento do blog.

 

1-                   

Nome: Marco Antônio Duarte Gonçalves

Idade: 26 anos

Profissão: Corretor de Imóveis

Formação: Bacharel em Administração de Empresas pela UNIFOR (Universidade de Fortaleza) – Conclusão em Dez/2005, e curso Técnico em Transações Imobiliárias (TTI) pelo CETREDE – Conclusão em Dez/2007.

 

Minha família tem histórico empreendedor, tanto a materna quanto a paterna. Meu avô materno foi grande construtor e incorporador na década de 70 aqui em Fortaleza. Meu avô paterno, sempre trabalhou com o ramo de restaurante. Teve cafés no centro da cidade e há 35 anos abriu o restaurante que se tornaria um dos mais tradicionais da cidade, a “Peixada Do Meio” e acho que dispensa apresentações.

                Meu avô paterno morreu muito cedo, e deixou nas mãos dos filhos a responsabilidade de gerir a empresa e “tocar o barco”. Foi aí que meu pai deixou os negócios que havia iniciado sozinho, para voltar á se dedicar á empresa da família. Como todo comerciante, passou por altos e baixos na vida, mas sempre com uma visão empreendedora e proativa.

                Minha criação foi 100% baseada nesta filosofia. Trabalhar duro e sempre pensando em crescer e abrir novos horizontes.

                Ao completar 14 anos, todas as minhas férias até completar os 18, foram trabalhando. Já fiz de tudo o que se pode imaginar: descasquei camarão, cortei peixe, passei 2 anos da vida acordando 4 da manhã p/ ir á Ceasa, lavei prato, enfim...

                Tudo isso serviu como aprendizado tanto profissional, como pessoal. Entre idas e vindas, desgastes e harmonias, em 2007, incentivado pelo meu pai, iniciamos o curso de formação para corretores de imóveis (TTI).

Apaixonei-me pela nova profissão e me vi realmente motivado á entrar nesse mercado que está repleto de possibilidades. Imediatamente, mesmo antes do fim do curso, já apareceram oportunidades de trabalho e em grandes empresas da cidade.

Durante este período de transição entre a abertura da minha própria empresa (FORT – Negócios Imobiliários – www.fortimobiliaria.com.br) passei por diversos sacrifícios e tive oportunidade de trabalhar com pessoas que me trouxeram muito conhecimento e á elas serei eternamente grato e hoje me dou conta que nenhum sacrifício feito na vida é em vão, e que se deve estar sempre aberto a novas experiências e novas situações, pois conhecimento nunca é demais.

Iniciei as atividades da minha empresa em janeiro deste ano (2009) e estou muito feliz com isso. As perspectivas de crescimento são boas e a cada dia que passa, fico mais empolgado e cheio de novas idéias. Novas portas estão se abrindo e as possibilidades são muitas.

 

2-       

Existem diversas razões para que eu tenha decidido iniciar este blog. Além de ter descoberto o prazer da leitura há algum tempo, me vi com a necessidade de passar algum conhecimento que eu tenho para as pessoas que também desejam tê-lo.

Diariamente entro em contato com diversas pessoas das mais variadas idades, níveis culturais, experiências, etc. E sempre me chegam dúvidas em relação ao ramo imobiliário, dos mais diversos tipos.

Foi tentando esclarecer estas dúvidas dos clientes e amigos que me apareceu a idéia de criar este blog.

 

3-      A proposta do blog é simples: compartilhar a minha experiência com as pessoas, trazer questões relevantes sobre o assunto, esclarecer dúvidas, trazer notícias, novidades, e manter um contato permanente com todos que se interessarem pelo ramo imobiliário

Espero poder ajudar sempre e já fico á disposição para o contato de quem se interessar.