quinta-feira, 22 de outubro de 2009

ÁREAS COM CUSTO MENOR - Aluguel: maior oferta migra

Dois motivos são apontados para esta mudança de cenário: preço e proximidade do local de trabalho

Se antes - até cinco anos atrás - a menina dos olhos de quem procurava um imóvel para alugar em Fortaleza eram os bairros Aldeota, Meireles e Varjota, hoje se verifica um fenômeno de descentralização para outras regiões cidade. As mais procuradas, segundo as maiores imobiliárias da cidade, são Água Fria, Cidade dos Funcionários, Bairro de Fátima, Seis Bocas e regiões adjacentes.

Dois motivos são apontados pelos especialistas para esta mudança de cenário: preço e proximidade do local de trabalho.

Considerando um imóvel padrão com dois ou três quartos, vaga na garagem e medindo aproximadamente 160m, a variação no valor do aluguel entre a Aldeota e Água Fria pode chegar a uma diferença em torno de 25% a 30%. Os preços desse tipo de apartamento variam de R$ 800 a R$ 1.200 (Aldeota) e R$ 600 a R$ 800 (Água Fria). O outro fator que contribui para esse redesenho de preferências é a proximidade com objetos de interesse do inquilino como escola das crianças ou endereço de trabalho. "Muitas vezes a preferência se dá pela praticidade na hora de enfrentar o trânsito, por exemplo", explica o gerente de locação da Predial Imóveis, Charles Caminha Bret.

Essa mudança tem levado empresas tradicionais a olhar aquela região com outros olhos. É o caso da Alessandro Belchior que recentemente inaugurou unidade na Avenida Bezerra de Meneses. "É um corredor interessante que fica próximo de cerca de 30 bairros. Estar lá é em primeiro lugar facilitar a vida de nosso cliente", destacou.

Claro que ainda existe um bom público que faz questão de morar na Aldeota, Meireles e regiões próximas, sem fazer questão de pagar um pouco a mais. De acordo com dados fornecidos pela imobiliária Alessandro Belchior, os dois bairros correspondem a 26,38% da procura por imóveis para venda e locação em Fortaleza.

Para Germano Belchior, da Alessandro Belchior, os bairros mais procurados para locação seguem a tendência da produção imobiliária, que é justamente onde se verifica a maior verticalização em Fortaleza. Apesar disso, é, ironicamente, onde há a maior lentidão na quantidade de ofertas destinadas para locação.

A procura nessas localidades, segundo Belchior, é muito boa e há carência de imóveis nos bairros Meireles, Aldeota e Bairro de Fátima. "Mesmo com a quantidade de ofertas, ainda faltam habitações para alugar nesses locais. No caso do Bairro de Fátima não há tanta oferta porque a maior parte dos imóveis é de casas", informou Belchior. Já na Água Fria, a demanda anda de acordo com a oferta, porque se constrói muito por lá.

Bom para investidor

O mercado de imóveis continua forte e é uma boa forma de investimento, segundo os especialistas. Fora a rentabilidade - quando comparado com outros tipos de aplicação - deve-se levar em consideração a valorização do bem. Para se ter uma ideia, um imóvel adquirido há cinco anos na Aldeota por R$ 90 mil, vale hoje, em torno de R$ 180 mil. "Aí eu pergunto, que investimento você conhece que teve 100% de rentabilidade em cinco anos", questiona, Bret, da Predial Imóveis.

O rendimento do aluguel mensal hoje em Fortaleza corresponde a uma média entre 0,5% a 1,0% do valor total do imóvel. Para quem ainda tem dúvidas, Belchior dá a dica: "o mercado está positivo e com grandes perspectivas de melhorias. A inadimplência está em queda e a tendência é ser bem abastecido com novas unidades em oferta", analisou.


Disponibilidade

Mesmo com a euforia dos empresários, a disponibilidade de imóveis para aluguel vem sendo reduzida nas últimas décadas.

Conforme dados do IBGE, a parcela de domicílios alugados em 1980 era de 23%. Naquele ano, os imóveis próprios respondiam por 61% do total, os cedidos, por 14% e outros, por 2%. Em 2000, o percentual de imóveis alugados havia recuado para o patamar de 14%

ÍNDICE

30% é a diferença entre os valores dos aluguéis de imóveis localizados no Meireles e Aldeota quando comparados com os disponíveis na Água Fria, Cidade dos Funcionários e Bairro de Fátima

Publicado no Caderno de negócios do jornal "Diário do Nordeste" em 22/10/2009

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Fortaleza ganha bairro planejado na zona sul

A proposta da Odebrecht é aplicar um modelo de bairro novo, com toda a infraestrutura necessária no Ancuri

Com déficit habitacional de cerca de 100 mil moradias em Fortaleza, grandes empreiteiras voltam os olhos à Capital cearense, atraídas pelo crescimento econômico do Estado e pela possibilidade de enquadrar seus empreendimentos no programa federal Minha Casa, Minha Vida. Amanhã, a Bairro Novo Empreendimentos Imobiliários - empresa do Grupo Odebrecht - lança às 15 horas, no bairro Ancuri, zona sul da cidade, o empreendimento residencial Bairro Novo, destinado a famílias que percebem entre três e seis salários mínimos, o equivalente a R$ 1.395,00 até R$ 2.790, 00, mensais.

Com capacidade para 2.846 unidades habitacionais, distribuídos em apartamentos de dois quartos e casas populares de dois e três quartos, o novo empreendimento ocupará área total de 413 mil metros quadrados, pouco mais de quatro hectares. Os imóveis terão áreas construídas de 43 e 60 metros quadrados, e mais área livre que, somados, chegam a 135 metros quadrados de terreno total.

"Os preços unitários variam de R$ 65 mil e R$ 90 mil", antecipou o diretor presidente do Bairro Novo, Roberto Sena, ao anunciar, para amanhã, a abertura das vendas do primeiro módulo com 358 casas. "Nosso compromisso é entregá-las em 12 meses", apontou o executivo, explicando que "a velocidade de construção irá depender do ritmo das vendas".

Prazos

A expectativa da direção da empresa é a de que as obras sejam iniciadas em novembro próximo e que todas as unidades estejam prontas até 2014, já que novos módulos de casas serão lançados, sucessivamente, à medida em que as vendas forem acontecendo. Se todos os imóveis forem comercializados, a empresa projeta o VGV (Valor Geral de Vendas) em torno de R$ 220 milhões. Para dar maior velocidade às obras, explica Sena, a empresa utiliza um método construtivo industrial, que permite aprontar até seis unidades habitacionais a cada cinco dias, com a utilização de formas de alumínio pré-fabricadas e preenchidas de concreto. "As formas já têm previsão para a parte elétrica e hidráulica, o que reduz tempo e custo", esclarece.

Diretores da empresa explicam ainda, que o empreendimento será divido em conjuntos de casas e apartamentos, formando condomínios independentes, mas agrupados em uma mesma área. Baseado em um modelo de habitação do México, a proposta é construir um "bairro novo", no Ancuri, para onde devem migrar cerca de dez mil novos moradores, além da população atual, em torno de 13 mil habitantes.

Além das habitações, o empreendimento garante toda a infraestrutura de água, luz, telefonia, televisão a cabo, internet e saneamento básico, inclusive com a construção de estações próprias de tratamento de efluentes, bem como áreas de lazer, play-ground e estacionamentos. Sena explica ainda, que nesse modelo de projeto habitacional, a manutenção do "bairro" e dos condomínios são feitos através da associação de moradores, que irá determinar as regras de convivência para uso comum das áreas comuns. Como há área livre, acrescenta, os moradores poderão ampliar as casas, "mas de forma planejada e organizada".

A expectativa é de que a ministra Dilma Rousseff participe do lançamento das vendas na solenidade de amanhã.

Reportagem extraída do jornal "Diário do Nordeste" em 15/10/2009.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Mau uso do serviço do corretor de imóvel. Dicas importantes!

Este “post” vai auxiliar, ou pelo menos abrir um pouco seus olhos no que diz respeito á prestação de serviços do corretor de imóveis. Muitos corretores que lerem isto irão certamente se identificar com minhas palavras e certamente, a classe deseja que as pessoas tenham este tipo de informação e orientação. Isso facilitaria muito o processo de compra e venda de imóveis e a mudança de mentalidade das pessoas em geral em relação aos corretores e á seu trabalho.

Você, como potencial comprador de um imóvel, como acha que deve ser “explorado” o serviço do corretor de imóveis para que você consiga um atendimento de qualidade, pagando um preço justo pelo imóvel que deseja e sem ter aborrecimentos após a compra?

Mais adiante lhes trarei uma resposta clara e objetiva, mas antes gostaria de lhes contar como a grande maioria das pessoas faz, narrando a seguir uma situação hipotética de uma pessoa que está interessada em adquirir um imóvel.

“Estou interessado em adquirir um imóvel no bairro Meireles, com 3 quartos, 2 vagas na garagem, com uma boa varanda, num andar alto, com valor de até R$ 300.000,00, condomínio com área de lazer e que o valor não ultrapasse R$ 450,00 mensais, e irei pagar este valor financiado pelo meu banco.

Para buscar este imóvel o que eu faço? Pego meu carro, passeio pela região e anoto os números de telefone de cada placa que eu vejo nos apartamentos e posteriormente ligo para todos a fim de conseguir o imóvel desejado.

Não satisfeito com isto, pego todos os jornais da cidade, vou aos classificados e ligo para todos os telefones que estão anunciados com o perfil que eu desejo.

Em 2 dias, eu quero ver qualquer coisa na minha frente, MENOS UM CORRETOR DE IMÓVEL! Que raça mais chata, inconveniente, que ganha dinheiro muito fácil, etc.”

Todo corretor é chato? Não! Corretor vive exclusivamente de venda, e, partindo do princípio que o cliente está ligando e pedindo informações sobre um imóvel, é porque está realmente interessado na compra, e o corretor vai fazer o possível para poder atender o cliente da melhor forma a fim de que o mesmo faça um bom negócio. Se você liga para 20 corretores, certamente pelo menos metade disso, ficará sempre ligando, dando um “feed-back”, tentando marcar visitas, dando opções, etc.

Infelizmente com este tipo de procedimento, todos têm a perder: compradores, corretores e vendedores.

1- Compradores: Não vão ter um atendimento personalizado nem terão um contato mais estreito com o corretor e muito menos, saberão com que tipo de profissional estão lidando; não vão passar todas as informações para a compra, o que trará uma demora maior na compra e aumentará o risco de fazer um mau negócio.

2- Corretores: Passarão como chatos, inconvenientes, desonestos, e com a concorrência, acabarão muitas vezes trabalhando em vão.

3- Vendedores: Irão demorar mais tempo para vender seu imóvel.

Uma informação que a maioria das pessoas não sabe, é que o mercado imobiliário é ABERTO, ou seja, todos os corretores credenciados pelo CRECI têm acesso á todos os imóveis disponíveis para venda na região. Mesmo se o imóvel “X” está com uma placa do corretor “N”, o corretor “Y” poderá SIM efetuar a venda em parceria com o “X”.

Agora o mais importante: como se deve proceder para contatar o serviço de um corretor de imóveis que possa auxiliá-lo da melhor maneira a fazer um bom negócio.

1- Procure um corretor conhecido: Entre em contato com amigos, familiares, colegas de trabalho, etc. Com certeza alguém vai indicar um corretor de imóveis de confiança para que você possa entrar em contato.

2- Caso não consiga este contato com conhecidos, entre em contato com alguma imobiliária que trabalhe na região em que está buscando seu imóvel. Geralmente a sede da imobiliária, fica na região em que trabalha.

3- Passe seu perfil detalhadamente: O corretor que trabalha organizadamente, vai certamente, pedir o seu perfil de compra para que ele não ofereça imóveis que não lhe convenham. Converse detalhadamente com ele, passe todas as informações (alguns casos é necessário até informar a idade e renda do comprador), assim o negócio tende a fluir mais rápida e seguramente.

4- Dê-lhe tempo! Dê-lhe 1 mês para visitar imóveis com você. Com o aumento do seu contato com ele, irá a cada dia que passa, aumentar o conhecimento dele sobre você e suas necessidades. Assim encontrará rapidamente sua opção. Se nesse período não conseguir nada que lhe agrade, dê chance a outro. (Lembrando que, como falei anteriormente, o mercado é ABERTO, e provavelmente este 2º corretor, irá indicar algum dos imóveis que o outro já havia mostrado. Fique atento para não perder tempo visitando o mesmo imóvel 2 vezes)

5- Caso não passe credibilidade ou não lhe atenda da maneira que você achar conveniente, não pense 2 vezes em dispensá-lo, comunicando o motivo da dispensa.

6- Gostou do imóvel, exija a documentação do imóvel, documentação do vendedor, certidões negativas, etc. Se não tiver conhecimento em direito imobiliário, passe as informações para seu advogado. Não pague nada, se tiver alguma dúvida restante sobre a negociação.

Pode ter certeza que com este tipo de procedimento, você terá infinitamente mais chances de ser feliz na aquisição do seu imóvel. Pois imóvel, muitas vezes, é uma compra para a vida toda.


Marco Duarte

Fort - Negócios Imobiliários
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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Índice que reajusta aluguel, IGP-M tem deflação pelo 6º mês seguido

SÃO PAULO (Reuters) - O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) registrou em agosto o sexto mês de deflação, em razão de um arrefecimento em seus três componentes, com destaque para o atacado.

O indicador caiu 0,36% neste mês, após queda de 0,43% em julho, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV), nesta sexta-feira.

Analistas consultados pela Reuters previam queda de 0,41% para agosto, segundo a mediana de 30 estimativas, que variaram de baixa de 0,22% a declínio de 0,59%.

Entre os componentes do IGP-M, o Índice de Preços por Atacado (IPA) recuou 0,61% em agosto, ante baixa de 0,85% em julho.

O IPA agrícola caiu em ritmo um pouco menor, em 1,23% ante 1,89% no mês passado. O mesmo movimento ocorreu com o IPA industrial, com queda de 0,41% em agosto, ante baixa de 0,49% em julho.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,16% neste mês, abaixo da elevação de 0,34% no anterior.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve variação positiva de 0,01% em agosto, contra avanço de 0,37% em julho.

No ano, o IGP-M acumula queda de 2,02% e nos últimos 12 meses, de 0,71%.

(Por Vanessa Stelzer)

ÍNDICE DO ALUGUEL
O IGP-M é um indicador de inflação muito usado para reajustar aluguel de imóveis, tarifas públicas e planos e seguros de saúde (nos contratos mais antigos)

domingo, 2 de agosto de 2009

Venda de imóvel para estrangeiros deve subir 25%

Após o susto da crise financeira, residências em Fortaleza voltam a ser procurados pelos compradores de fora

Corretores, imobiliárias e construtoras apostam na retomada, ainda no segundo semestre desse ano, das vendas de imóveis para estrangeiros na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).

Alguns imóveis da Beira-Mar e na Praia de Iracema têm até preços anunciados em euro. “Em 2009, devemos vender 25% a mais que no ano passado para esse perfil de comprador. O mercado financeiro se estabilizou nos Estados Unidos e Europa. Os últimos seis meses de 2008 foram ruins, só vendemos casas populares.

O susto passou e agora já percebemos um reaquecimento no comércio com estrangeiros”, assegurou André Montenegro, vice-presidente da área imobiliária do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Ceará (Sinduscon-CE).

Desde o início de 2008, o setor sentiu a retração na comercialização com essa fatia do mercado, problema agravado com a crise financeira. “Foi um período onde o setor da construção civil na Europa, principalmente na Espanha, sofreu bastante. Isso trouxe reflexos para Fortaleza. Agora em julho, percebemos que os italianos estão voltando a adquirir imóveis aqui e os espanhóis já recomeçaram a procurar.

Falta ainda o interesse dos portugueses para completar o grupo dos estrangeiros que mais se identificam com o mercado imobiliário da Capital”, disse Armando Cavalcante, presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis no Ceará (Creci-CE).

Outros fatores devem influenciar as vendas até o fim do ano. “Em agosto é o período de férias na Europa e a época em que o inverno fica mais rigoroso por lá é no segundo semestre. Esse é o bom momento, quando o comprador estrangeiro está mais disposto a adquirir imóvel”, explicou Cavalcante. Outra facilidade apontada pelo presidente do Creci-CE é a flexibilização maior do Banco Central para autorizar comercialização entre os bancos nacionais e os clientes estrangeiros. “A maior parte das vendas ainda é realizada à vista e os financiamentos feitos com as construtoras. Entretanto, já há operações em que um banco brasileiro, com autorização do BC, remete a cobrança das prestações para a conta do comprador na Itália”.

Vantagens de Fortaleza

Cavalcante enumerou os atrativos do mercado imobiliário cearense para os estrangeiros. “O que mais conta é o preço diferenciado. O imóvel que custa R$ 500 mil é comprado por menos de 200 mil euros. Além disso, nosso litoral fantástico, a temperatura do mar constante no ano todo, o clima e o fato de não termos Tsunamis só contam a favor”, comentou. Além da Praia de Iracema e do Meireles, considerados grandes filões do mercado para estrangeiros, o setor imobiliário cearense também aposta no aquecimento de vendas na Aldeota e em praias vizinhas como Cumbuco, Porto das Dunas, Presídio e Iguape. “Essas são as localizações no Estado preferidas por eles”, complementou o presidente do Creci-CE.

PERFIL DO COMPRADOR
Apartamento compacto é preferido

Na última década o mercado de apartamentos compactos, de até 72 metros quadrados, em regiões consideradas nobres, principalmente próximas à praia, têm sido muito procurados pelos clientes estrangeiros. “Mudou muito o perfil desse comprador. Hoje ele viaja com a família e não vem a procura de turismo sexual, ele busca belas praias e a nossa hospitalidade e também investimento em imóveis, pois a relação da moeda deles com a nossa gera um bom negócio”, afirma Rosemberg Feitosa, gerente comercial da Engexata Engenharia.

Este publico é bastante exigente e a empresa constatou, em pesquisas de mercado, que as especificações preferidas são “imóveis compactos com varanda de apartamento grande, com a menor quantidade de paredes em alvenaria dando para o lado do mar e uso excessivo de vidros para melhorar a visão da praia. Eles também querem cozinhas pequenas, pois todas as suas refeições são feitas fora, em geral apenas lancham no imóvel”, descreve Feitosa.

A construtoras chegam a anunciar os preços dos imóveis em euro. “Nossos empreendimentos estão na área onde circulam muitos estrangeiros. Colocamos gigantescas faixas nos nossos prédios com o valor da prestação de um financiamento bancário em real e euro.

A prestação se torna muito atraente para este público”, informou Rosemberg.

Ele acrescenta ainda que a maior parte dos estrangeiros que procura imóveis aqui tem entre 25 e 50 anos e vem de países europeus como Noruega, Itália, Espanha, Portugal e também Suíça.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

O que vamos ganhar com o juro baixo

Mais casas para os brasileiros. Melhores oportunidades de consumo. Mais obras de infraestrutura. Por que o Brasil está prestes a dar um salto de qualidade comparável ao do Plano Real - e o que precisamos fazer para não perder essa oportunidade

No momento em que você lê esta reportagem, o Brasil já vive um novo marco de sua história econômica. O país, que no passado recente venceu a hiperinflação, privatizou boa parte do surrado aparato de estatais e extinguiu o protecionismo exacerbado, começa agora a dar um novo salto qualitativo na economia. Pela primeira vez desde o Plano Real, a taxa básica de juro, a Selic, atingiu o patamar de 1 dígito. É o custo do dinheiro mais baixo da história de um país em que já foi necessário pagar mais de 400 000% ao ano para tomar um empréstimo bancário ou financiar a compra de um equipamento industrial. As cifras eram uma abstração. Na prática, por muito tempo, o crédito simplesmente não existiu para os brasileiros. Não se trata - ainda - de um patamar semelhante ao das economias desenvolvidas, no qual os juros atualmente são até negativos. Ainda assim, o cenário que se descortina é inédito. Nunca estivemos tão perto de entrar para o grupo de países modernos.

Em perspectiva histórica, vê-se que estão sendo retiradas, uma a uma, todas as anomalias acumuladas ao longo de décadas. A bola da vez são os juros altos. "O Brasil de hoje é muito diferente de quando tínhamos inflação alta e contas públicas desreguladas", diz o ministro da Fazenda, Guido Mantega. "Com a queda dos juros, vamos eliminar uma das últimas disfunções da economia e caminhar para a normalidade."

A frase resume o ânimo dos quase 50 economistas, empresários, analistas de bancos de investimento e membros do governo ouvidos por EXAME nas últimas quatro semanas. O sentimento geral é de que, ao diminuir os juros, o Brasil pode fomentar uma expansão nunca vista no volume de crédito disponível para pessoas e empresas, destravando o crescimento de segmentos com enorme efeito irradiador na economia. As mudanças serão particularmente visíveis em quatro áreas - mercado de capitais, setor imobiliário, infraestrutura e varejo. Alguns números dão ideia da avenida que se abre para o Brasil. No mercado imobiliário, provavelmente o setor em que há a maior expectativa com o novo cenário, mais de 30 milhões de moradias podem vir a ser construídas nos próximos 20 anos - um ritmo anual cinco vezes superior ao de 2008. "A gente dorme e acorda pensando em como aproveitar a queda dos juros", diz Luis Largman, diretor financeiro da construtora Cyrela. No campo da infraestrutura, os recursos para obras de estradas, ferrovias, hidrelétricas e portos devem alcançar 90 bilhões de reais em 2012, depois de ter descido quase a zero em alguns anos da década de 90. Ao longo dos próximos quatro anos, pelo menos 160 bilhões de dólares a mais devem ser aplicados na bolsa de valores - capital que em boa parte irá para o caixa das empresas e lhes dará mais fôlego para investir. Com juros mais baixos, o volume de crédito disponível deve aumentar na economia como um todo, provocando acréscimo de até 1 trilhão de reais na oferta de recursos a empresas e pessoas dentro de três anos. Mais crédito deve levar a mais consumo, o que pode transformar também o modelo de negócios das redes varejistas e fazer toda a economia crescer. A consultoria LCA estima que uma redução de 2 pontos no juro real signifique estímulo adicional de até 1,5 ponto percentual para o produto interno bruto. "Com o juro real caindo para 5%, como se espera, o potencial de crescimento da economia brasileira sobe de 4% para 5,5% ao ano", diz Bráulio Borges, economista-chefe da LCA.

Por Malu Gaspar | 11/06/2009

quinta-feira, 4 de junho de 2009

EFEITO COPA - ÁREA DO CASTELÃO SE VALORIZA

Obras de infra-estrutura em Fortaleza para receber a Copa vão valorizar imóveis no bairro do Castelão e entorno

Fortaleza vai mudar. Todos os projetos previstos para atender à Copa do Mundo de 2014 na Capital vão transformar o cenário físico em algumas partes da cidade e, conseqüentemente, alguns aspectos econômicos. Um deles é a valorização imobiliária do bairro do Castelão e suas redondezas, principalmente, além de outros, como a Praia do Futuro.

Para o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará, Roberto Sérgio Ferreira, as obras de infra-estrutura que incrementarão o acesso ao estádio serão responsáveis pela valorização de terrenos no entorno. “O Castelão será um bairro com imóveis mais valorizados por conta das obras viárias que serão feitas devido a Copa do Mundo”, analisa. “Devem ser construídas uma ou duas superavenidas para lá [o estádio], além do alargamento da avenida Dedé Brasil, até a Parangaba, da Alberto Craveiro, da Paulino Rocha até a BR-116. Os terrenos ali vão se valorizar estupidamente”, reforça.

Raio ampliado

Para ele, a infra-estrutura para atender ao torcedor da Copa vai valorizar até os imóveis da Praia do Futuro. “O turista vai querer ver jogo e, também, ir à praia”, afirma. “Então, é preciso que se tenha um bom sistema de transporte entre o estádio e pontos turísticos. Fortaleza só tem a ganhar e muitos bairros, além do Castelão, terão os imóveis valorizados”, assinala.

Residência e comércio

Segundo o empresário, o bairro do estádio e suas adjacências devem receber condomínios residenciais, principalmente, para as classes C e D. “Esta é a tradição naquela região”, diz. “Hoje, a oferta imobiliária ali é pequena, mas deve aumentar”. O presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Ceará (Creci-CE), Armando Cavalcante, concorda com esta perspectiva de aumento de preço de venda e locação na região.

Para a vice-presidente do Sindicato da Habitação do Estado do Ceará (Secovi-CE), Maria Lúcia Forti, o crescimento de imóveis nesta área deve ser principalmente para fins comerciais. “A construção de pontos comerciais deve registrar um incremento de 100%. Serão mais lanchonetes, restaurantes, pousadas”, prevê. “Há muito terreno vago ali. O impacto da Copa será sentido em todos os setores, mas no imobiliário será demais”. Segundo Forti, hoje, as áreas que mais crescem são Cidade dos Funcionários e Água Fria”, diz. Este crescimento, para André Montenegro, vice-presidente da área imobiliária do Sinduscon-CE, indica uma tendência de verticalização do bairro. “Os terrenos vão valorizar muito, o que inviabiliza a construção de casa, mas não de prédios”, observa.

Especulação

O investimento na infra-estrutura de Fortaleza para receber a Copa do Mundo de 2009 já começa a provocar efeitos sobre o mercado imobiliário no entorno do Castelão. Já há especulação sobre a valorização dos imóveis. Quem está vendendo já está revendo e elevando os valores. Montenegro, do Sinduscon, afirma que o mercado já começou a especular os preços de venda no Castelão. “Haverá um interesse maior”, diz. “O Passaré [bairro vizinho] é uma das zonas que mais cresce em Fortaleza com oferta de casas. Com a Copa, essa valorização vai acelerar”, adianta.

O gerente de locação da imobiliária A Predial, Charles Caminha, confirma que o mercado já começou a especular o preço de venda dos imóveis. “Já tem gente querendo tirar proveito da Copa. Algumas pessoas já estão especulando em cima da probabilidade de obras que vão melhorar a vida urbana”. Segundo ele, no entanto, isso ainda não é sentido na cobrança do aluguel.

CAROL DE CASTRO
Repórter

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Câmara aprova compra de terreno pelo "Minha Casa, Minha Vida" e com o FGTS

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (20) o texto base da MP (medida provisória) 459/09 que cria o programa habitacional "Minha Casa, Minha Vida" para atender a famílias com renda de até dez salários mínimos. Os parlamentares ainda vão avaliar os destaques à matéria. Em seguida o texto será encaminhado para análise no Senado Federal.

O relator, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), fez alterações no texto, incluindo a possibilidade de se comprar lotes urbanos por meio do programa. Outro artigo da MP permite também o saque do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para o pagamento total ou parcial de lote urbanizado. Nos dois casos, apenas famílias com renda mensal de até seis salários mínimos poderão ser beneficiadas.

Antes da votação, o relator havia admitido a dificuldade para se incluir a compra de lotes em seu parecer. "A princípio havia certa resistência porque desfocava um pouco da questão principal do projeto que é a moradia. Nós mostramos que o lote urbanizado também pode oferecer uma moradia, já que muitos têm condição de fazer sua casa, mas não têm condições de adquirir o terreno, que é a parte mais cara neste processo", afirmou Alves.

O texto aprovado também destina R$ 1 bilhão para beneficiários com renda familiar mensal de até três salários mínimos que morem em municípios com menos de 50 mil habitantes. 

Inicialmente, o governo federal havia restringido o pacote habitacional para cidades com mais de 100 mil habitantes, por conta da concentração do déficit habitacional. Contudo, a pressão política de parlamentares fez com que o governo cedesse e ampliasse o pacote para todos os municípios, como anunciado pelo Ministério das Cidades no dia 13 de abril, quando o programa entrou em operação. Das mais de 300 emendas apresentadas por parlamentares, aproximadamente 60 tratavam da extensão do programa para localidades menores. 

Com a ampliação do programa, verificou-se um problema de estrutura da Caixa Econômica Federal para atender a todos os municípios. Por isso, o relator também descentralizou o "Minha Casa, Minha Vida", permitindo que outras instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central e agentes financeiros do SFH (Sistema Financeiro da Habitação) possam operar o programa onde não houver estrutura da CEF. 

Também foram incluídos no relatório requisitos de acessibilidade para deficientes e idosos. Os projetos apresentados no âmbito do "Minha Casa, Minha Vida" deverão prever imóveis adaptados a esse público. Foi acordada ainda a opção de readequação de imóveis desocupados para serem incluídos no pacote habitacional.

Claudia Andrade
Do UOL Notícias
Em Brasília

terça-feira, 19 de maio de 2009

Caixa promove feirão da casa própria em Fortaleza - A capital cearense está entre as dez cidades que receberão a feira



De 19 a 21 de junho, a Caixa Econômica Federal promove a quinta edição do Feirão Caixa da Casa Própria. Outras nove cidades brasileiras receberão o feirão. A capital cearense será a última cidade a receber o evento. 

Ano passado, o Feirão movimentou R$ 4 bilhões entre valores contratados e negócios encaminhados. A Caixa tem a expectativa que o Feirão deste ano supere os anteriores. Milhares de inmóveis estarão disponiveis para a escolha dos interessados, incluindo novos, usados e na planta. 

O financiamento imobiliário pela Caixa Econômica Federal (CEF) somou R$ 10 bilhões de janeiro a abril deste ano. O volume é recorde e supera em 104% o total registrado no mesmo período de 2008. O número de unidades chegou a 207 mil, com expansão de 114% na comparação com o intervalo equivalente do ano passado. Em nota, o vice-presidente de Governo da Caixa, Jorge Hereda, informou que o financiamento habitacional até abril ultrapassou os R$ 8,9 bilhões de 2008 e representa o dobro do total financiado em 2003. 

As linhas de financiamento da Caixa atendem a todas os segmentos de renda, com prazo de até 30 anos e prestações decrescentes. Os juros variam de Taxa Referencial (TR) mais 4,5% a 11,4% ao ano. 

Em nota, a Caixa ressalta que o feirão será uma "excelente oportunidade" para que as pessoas conheçam empreendimentos que se encaixam no programa habitacional "Minha Casa, Minha Vida". O banco já recebeu 268 propostas de empreendimentos habitacionais, 156 delas para a faixa de renda de até três salários mínimos. Até o momento, 11 Estados, 12 capitais e 218 outros municípios aderiram ao programa. 


Redação O POVO Online e Agência Estado

quarta-feira, 15 de abril de 2009

O QUE SÃO E PARA QUE SERVEM AS SPE´S?

Algumas pessoas que realizaram recentemente aquisições de novas unidades imobiliárias, têm se mostrado surpresas com uma nova modalidade de estruturação do empreendimento, que atende pelo nome de Sociedade de Propósito Específico, ou simplesmente SPE.


Por definição, esta modalidade, também conhecida como “special purpose entity”, também SPE, ou SPC, “special purpose company”, é uma sociedade que possui atividade restrita, podendo ter prazo de duração determinado e sua principal utilidade é de isolar o risco financeiro da atividade a que se destina.


No caso do mercado imobiliário brasileiro ela surgiu na esteira da famigerada falência da Construtora Encol, que deixou nada menos do que 42 mil famílias lesadas, que deflagrou uma política de proteção aos mutuários, configurada, sobretudo na criação das SPE’s e do patrimônio de afetação (PA).


O raciocínio é muito simples, uma vez não fazer sentido que o adquirente de um imóvel seja afetado e veja frustrados seus sonhos por uma administração empresarial desorganizada, que transfira os recursos de uma obra para outra, comprometendo a conclusão de um empreendimento.


Este mesmo raciocínio vale para os investidores institucionais, que alocam seus recursos em determinado edifício e precisam ter garantias de retorno do capital com entrega da unidade, que poderia ser contaminado em decorrência de má gestão de recursos por parte de um incorporador.        


Ao ser adotada a aplicação de uma SPE no empreendimento todos os agentes envolvidos, desde o comprador até a instituição financeira, passam a ter a tranqüilidade de que o único risco que irão correr é aquele decorrente da própria obra.


A operacionalização dessa medida é feita de forma simples, onde cria-se um CNPJ próprio para a nova entidade, que passará a ter todos os registros próprios de uma empresa comercial, cuja única diferença reside no objeto social, específico pra o desenvolvimento daquela empreitada, devendo se extinguir após sua conclusão, ou ser renovada para um novo negócio.


Não existe um consenso no mercado sobre qual das modalidades de segregação do empreendimento é a mais adequada, se a SPE ou o patrimônio de afetação (PA), uma vez que os dois são bastante semelhantes e a melhor escolha será aquela que atenda a conveniência dos objetivos a serem atingidos.


Normalmente, de uma forma simplista, os praticantes dessas modalidades indicam que a SPE facilita o arranjo societário, com a entrada e saída de sócios, enquanto o patrimônio de afetação protege o anonimato de investidor.


Do ponto de vista prático, existe a questão fiscal que leva a SPE à adoção dos regimes tributários conhecidos, lucro real ou presumido, enquanto no PA pode adotar o RET (Regime Especial de Tributação), além do que existe a possibilidade de adesão em qualquer fase da obra, enquanto na SPE existe uma dificuldade de constituição após o início do empreendimento.


Artigo escrito para a coluna “Mercado Imobiliário”, sob responsabilidade do Engenheiro e Advogado Francisco Maia Neto, publicada quinzenalmente no jornal Estado de Minas, de Belo Horizonte-MG


Marco Duarte
 
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quarta-feira, 1 de abril de 2009

Sua segurança na hora de comprar ou vender um imóvel!

Podemos considerar que neste “post” estarei apenas escrevendo sobre o óbvio; mas na minha concepção vale sempre lembrar sobre os cuidados que devemos ter acerca de qualquer operação envolvendo dinheiro; especialmente a compra de um imóvel, que requer sempre uma grande quantia e devemos tentar ao máximo, minimizar os riscos que eventualmente teríamos em efetuar qualquer negócio sem as garantias necessárias.

           

            Infelizmente, nenhum negócio é 100% seguro, sempre existe uma possibilidade de não se concretizar ou de você perder o valor investido, seja por uma razão ou por outra. Como aqui estamos falando especificamente de transações imobiliárias, falarei um pouco sobre as seguranças que se deve ter na compra ou venda de um imóvel.

           

            Começaremos com o básico: Visitei o imóvel “X” e tenho interesse de comprá-lo! Ótimo, vamos para os seguintes passos:

 

            Exija do vendedor do imóvel os seguintes documentos antes de fazer qualquer pagamento de sinal ou assinar qualquer contrato de promessa de compra e venda:

 

            O vendedor sendo Pessoa Física:


1-    Cópia da carteira de identidade e do CPF;

2-    Certidão de nascimento (solteiros);

3-    Certidão de casamento ou divórcio (se o imóvel foi comprado antes de um dos 2):

4-    Certidão negativa de débito da receita Federal

5-    Certidão negativa de débito da Secretaria da Fazenda do Estado

6-    Certidão negativa de débito da Secretaria de Finanças do Município

7-    Certidão dos distribuidores de falência e concordata;

Obs.: Todos estes documentos são necessários tanto para o vendedor como para o cônjuge.

O vendedor sendo Pessoa Jurídica:


            1-    Em caso de pessoa jurídica, certidão negativa de débitos do INSS e da Receita Federal (sócios e empresa);

2-    Certidão negativa de débito da Secretaria da Fazenda do Estado (sócios e empresa)

3-    Certidão negativa de débito da Secretaria de Finanças do Município (sócios e empresa)

            4-Contrato Social 

            5-  Último Aditivo

           6-    Cartão do CNPJ

           7-    RG e CPF dos representantes legais da empresa

           8-    Procuração e RG e CPF do procurador, caso sejam representados por procuração.

 

Documentação do imóvel:


1-     Cópia da escritura e matrícula do imóvel, no Registro de Imóveis da região;

2-     Certidão de propriedade com negativa de ônus (débitos, pendências);

3-     Certidão negativa do IPTU, ou certidão da situação fiscal imobiliária, e o carnê com as parcelas quitadas;

4-     Certidão de situação enfitêutica (certifica se o imóvel tem domínio de órgãos públicos ou privados).

5-     A declaração de Quitação condominial, assinada pelo síndico ou pela firma administradora do edifício se a declaração for do síndico, apresentar cópia da ata da assembléia que o elegeu. (No caso de apartamentos)

6-     A certidão de propriedade deve ter averbação da construção (para que compreenda tanto o terreno quanto a casa construída nele); (No caso de Casa)

7-     Contas pagas de água, luz e gás dos três meses anteriores

 

 

No caso de comprar imóveis na planta, seria interessante também exigir da construtora, o contrato social de empresa SPE (Sociedade para propósito específico) aberta com o nome do empreendimento a ser construído e bem como o registro de incorporação do imóvel (RI) e os alvarás de construção.

 

A SPE (próximo post será exclusivamente sobre isso) é uma segurança que o comprador tem, pois todos os pagamentos feitos pelos clientes são enviados diretamente á esta empresa, independentemente da construtora. Se por acaso a construtora tenha algum problema e não consiga terminar a obra, esta SPE terá autonomia suficiente para disponibilizar seus recursos arrecadados exclusivamente para a conclusão da obra.

 

E por fim, creio que é imprescindível que se tenha um corretor de confiança e habilitado trabalhando para você.

           

Na falta de cada item citado acima aumenta mais ainda os riscos sobre seu negócio; por isso não seja levado por conversas “de vendedor” e não se iluda com promessas. Negócio tem que ser preto no branco, papel para cá, dinheiro para lá. Assinatura, reconhecimento de firma, cartório, registro e um abraço!!

 

Marco Duarte

 

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